A Unidade FCCN, através da sua equipa de Computação Avançada, tem acompanhado o processo Deucalion, desde a candidatura, aprovação pelo EuroHPC até à sua instalação e funcionamento. Um supercomputador, instalado em Guimarães, num dos 4 centros operacionais de Computação Avançada, que irá funcionar com fontes de energia totalmente renováveis.

Um novo supercomputador, com o nome inspirado num deus grego, Deucalion, vai ser instalado no centro de Computação Avançado do Minho (MACC), em Guimarães, um dos quatro centros operacionais de computação avançada em Portugal, coordenado pela Fundação para a Ciência e a Tecnologia (FCT), deverá estar operacional no início de 2022.

O contrato de aquisição deste novo supercomputador petascale EuroHPC foi assinado entre a European High-Performance Computing Joint Undertaking (EuroHPC JU), a Fundação para a Ciência e a Tecnologia (FCT), com o apoio da equipa de Computação Avançada da Unidade FCCN, e a Fujitsu, a empresa fornecedora da tecnologia.

O Deucalion permitirá o desenvolvimento de um contexto único e inovador para aplicar os princípios europeus e mundiais da computação verde, aproveitando uma infraestrutura totalmente sustentável, sendo um dos primeiros projetos europeus de supercomputação com um nível reduzido de emissão de carbono, alinhado com o Pacto Ecológico Europeu.

A operação do Deucalion será feita pelo MACC, com suporte da equipa de Computação Avançada, da Unidade FCCN da FCT, que irá dar apoio na disponibilização de recursos às comunidades de Investigação & Inovação. Este novo supercomputador junta-se aos que já fazem parte da Rede Nacional de Computação Avançada: Bob, Navigator, Oblivion e Cirrus. 

Este é um dos exemplos de iniciativas alinhadas ao Eixo 5 – Investigação do INCoDe.2030, que se inscreve também no contexto de preparação da Estratégia Nacional para a Computação Avançada, a Advanced Computing Portugal 2030.  Através do Deucalion, Portugal entra na rede europeia de supercomputação.

Outros artigos relacionados